Pular para o conteúdo principal

Postagens

IODO O iodo foi descoberto em 1811, pelo francês Bernard Courtois, e estudado mais detalhadamente por Gay-Lussac e Humphrey Davy, sendo batizado em 1813 com seu nome atual, o qual provém do grego " iodes ", isto é, violeta, em referência à cor do vapor liberado pelo elemento. Possuindo 53 prótons, o iodo é o primeiro ametal que, em seu estado natural, apresenta-se na forma de um sólido negro e lustroso, com leve brilho metálico, sendo a única substância simples capaz de sublimar quando submetido ao calor, liberando um vapor de coloração violeta. Apesar de ser um halogênio, o iodo apresenta algumas propriedades características de metais. Sendo menos reativo que os halogênios menores que ele, o iodo também é capaz de se combinar com muitos elementos e ainda de agir como agente oxidante, mesmo não sendo tão explorado neste quesito [1,2,3]. O iodo permite estados de oxidação +1, +3, +5 e +7 dependendo dos átomos ao qual está ligado, além do NOX 0 do seu estado fun
Postagens recentes
BROMO   Do grego “ bromos ”, que significa “fétido/fedor”, o bromo possui um cheiro característico e extremamente desagradável. O bromo foi descoberto de forma independente por dois cientistas, Carl Jacob Löwig e Antoine Balard, em 1825 e 1826, respectivamente. Löwig isolou o brometo a partir de fontes de águas minerais, utilizou uma solução saturada de sal mineral e com o cloro, extraiu o bromo. Já Balard, encontrou compostos de bromo nas cinzas de macroalgas de pântanos de sal e posteriormente fez a extração do elemento. Possuindo 35 prótons, o bromo é um ametal que, em seu estado natural, apresenta-se na forma líquida com coloração castanho-alaranjado, sendo o único ametal líquido dentre todos os outros elementos. Apesar de ser menos reativo que o flúor e o cloro, o bromo ainda sim é um ótimo agente oxidante, sendo fortemente agressivo em reações redox [1,2]. Semelhante ao cloro, o bromo permite estados de oxidação +1, +3, +5 e +7 dependendo dos átomos o qual está
CLORO Proveniente do grego “khlorós”, que significa “esverdeado”, o cloro foi sintetizado pela primeira vez pelo químico sueco Carl W. Scheele por meio da oxidação do HCl com MnO2. Possuindo 17 prótons, o cloro é um ametal que, em seu estado natural, apresenta-se na forma gasosa com coloração esverdeada, possuindo raio atômico maior que o do flúor e menor que os demais elementos do seu grupo. Diferentemente do flúor, o cloro é o elemento com a maior afinidade eletrônica dentre os elementos mais reativos, mesmo tendo a quarta maior eletronegatividade [1,2]. Divergindo-se do flúor, o cloro permite estados de oxidação +1, +3, +5 e +7 dependendo dos átomos o qual está ligado, além do NOX 0 do se estado fundamental (Cl 2 ), e do estado -1 quando em ânion. Sendo muito reativo, o cloro se combina diretamente com a maioria dos elementos, com exceção dos gases nobres. Tendo também uma baixa energia de ligação o cloro possui pontos de fusão (-101,5 °C) e ebulição (-34,04 °C) muito ba
FLUOR O flúor foi isolado pela primeira vez pelo químico francês Henri Moissan, em 1886, o que posteriormente lhe rendeu o prêmio Nobel de química de 1906. Atualmente, o flúor é obtido pelo tratamento de CaF 2 com H 2 SO 4 concentrado somado a um processo de eletrólise. Possuindo apenas 9 prótons, o flúor é um ametal que, em seu estado natural, apresenta-se na forma gasosa com coloração amarelo-pálido, possuindo o menor raio atômico dentre os demais elementos do seu grupo. Devido a isso, sua afinidade eletrônica é expressivamente elevada, caracterizando-o como um elemento extremamente reativo - sendo reativo até com os gases nobres (exceção do neônio e hélio). É devido a esta alta reatividade, que seu manuseio é amplamente dificultado. Dentre essas problemáticas, destaca-se a dificuldade em seu armazenamento, isso porque se armazenado em recipientes de vidro, o flúor reage com a água da umidade absorvida pelo recipiente, formando fluoreto de hidrogênio que corrói o vidro. O a